A vida é repleta de caminhos tortuosos e bifurcações. Por vezes, pessoas aproximam-se e caminham ao nosso lado. Por vezes, um abanar de mãos é suficiente para que cada um siga seu rumo.
O destino, ou como queiram chamá-lo, não é o único atuante nesses percursos. O livre arbítrio responsabiliza-nos por tantas despedidas e aproximações, independentemente da motivação que nos impele a uma escolha ou outra.
Vejo-me marcada por pessoas e momentos. Lembro-me de escolhas, das quais não me arrependo, pois me fizeram o que sou. Lembro-me das marcas profundas e das cicatrizes estampadas em minha alma. Lembro-me da saudade!
Lembro-me que momentos são momentos! Minhas atitudes passadas, no passado estão, e devem permanecer intactas, pois são história. E o futuro? O futuro, no futuro está e não está sujeito somente a um livre arbítrio! Aí estão as influências externas.
Os caminhos são tortuosos e repletos de bifurcações. Ora convergem, ora divergem! Podem cruzar-se incontáveis vezes, ou somente uma.
Hei de indagar-me: o que será?